sábado, 24 de abril de 2010

novamente.

Quando estou terminando de colar os cacos que sobraram de mim vem outra pessoa e os quebra novamente,mas tudo bem eu ajoelho e os junto de novo e de novo.

"Se não passar pela chuva não tera o arco-iris." Pelo menos é o que dizem.

Atras de um emprego,para não ter que ficar levando as coisas na cara. Beijo

sábado, 17 de abril de 2010

:)

Adoraria poder vir aqui e escrever algo bom,adoraria dizer que mudei e que estou otima e feliz,mas não ultimamente é como se eu estivesse neutra,sem nada apenas o vazio,meus dias estão sempre cheios e corridos mais eu sempre continuo vazia,sem nada é sempre a rotina que me sufoca,estou vendo a vida passar por mim e se esvair por entre meus dedos,e enquanto isso mais cafeina entra no meu corpo,mais sangue escorre e mais linhas brancas me marcam.
Adoraria sentar e conversar com alguem sobre tudo o que sinto cuspir palavras sem me importar com as reações e adoraria ser abraçada e sentir que eu não estou sozinha,mas são apenas desejos e nem sempre querer é poder,nossa logo eu falando isso que sempre tive tudo alias tudo o que o dinheiro me permite comprar,espero que estejam bem.

Em resposta a algumas pessoas que me questionaram ao post anterior,não era sobre mim é sobre uma amiga minha que tem problemas com isso.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Errando e se fodendo.

E quando se é uma adolescente de 15 anos lesbica,sustenta pelos pais e eles descobrem sobre o seu 'segredinho'?

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Você

É não esperava te encontrar,não hoje,mas você sempre aparece quando eu menos espero e é por isso que você me encanta me surpreende e me faz sentir,so a sensação de ter você por perto ja é boa,poucas palavras,muitos olhares e muitos sentimentos.

sexta-feira, 19 de março de 2010

O outro lado


Novembro

2004

Dedos, carboidratos, acido, morte, essa sou eu, deitada na minha cova, tão vazia, tão desesperada, como da outra e da outra e da outra vez, é estranho como isso me alegra como me faz bem e me livra dessa realidade doentia desse mundo de desprezo, de sujeira de traições, mas quem sou eu ,para julgar isso ? Se sou a mais depravada das criaturas.

Dançando ao som da mesma musica, subindo os degraus daquele templo morrendo com a mesma arma e da mesma maneira durante esses 365 dias desperdiçando a minha adorável vida, não eu não a desperdicei, mas a aproveitei da melhor maneira, do mais belo e mais terno jeito,aproveitei todos aqueles momentos de inanição e todos os momentos que me livrava daquela droga.

Sangue eu vejo sangue o meu sangue, o sangue dos meus braços,medo e depois alivio,é como amar um cafajeste, você sofre,te machuca,dói, mas você corre para ele todas as vezes que o vê,você pensa nele,você o odeia,pelo que ele faz com você,mas e se ele fosse embora o que você se tornaria?O que sobraria de você? Tudo? Nada? Será?

É por isso que não peço o divorcio pois é isso que me sustenta,o meu alicerce, o que me mantêm viva; mas o que você diria se soubesse que o meu cafajeste é uma doença? Vivendo,amando,morrendo por uma doença minha doença só minha, então me deixe aqui no meu mundo, com a minha doença.

Não terá fim .

sexta-feira, 12 de março de 2010

As flores mais valiosas.

Era um grande jardim colorido e disperso, por muitas vezes, ela já se pegara tentando contar quantas flores azuis e quantas flores amarelas haviam por lá. o lugar não era tão ruim e as coisas pareciam se acertar. Recomeçar, era um palavra cheia de significados prá mim, nos meus exatos 14,5 anos. Esquecer de tudo parecia tão bom e ao mesmo tempo tão desesperador,
viver uma realidade com a qual eu havia sonhado a vida inteira, mas e agora, o que eu faria? ou melhor, o que eu lembraria? como eu poderia me esquecer daqueles olhos, daquelas palavras, que mesmo com a minha velha e jovem teimosia, eu não conseguia apagar da memória?
de que me adiantaria ter a cabeça cheia de sonhos, ideais, paixões e não ter ninguém me esperando no fim do dia, ninguém prá me dizer : que bom que você está aqui.
são marcas que já fazem parte do que eu sou agora, e eu nunca gostei muito de mudar.

Texto escrito por Fernanda Provenzano.Beijos

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Se houver amanha



“Não papai, por favor, eu não posso mais suportar, papai, por favor,”.

Bob era um jovem de apenas quatorze anos, vivia em uma pequena cidade com o seu pai e apesar de sua pouca idade possuía uma beleza espetacular, era dono de um corpo definido e de um sorriso irresistível e algo em seu olhar representava confiança e certo mistério.

Ele possuía o que todos desejavam uma vida de sucesso, dinheiro e felicidade, era o garoto mais rico da pequena cidade e o seu pai era o fazendeiro mais influente do estado.

Bob era conhecido como o “Pequeno Príncipe”, mas o que as pessoas não sabiam era que ele pagava por isso e a conta era alta, toda a fama e conforto eram cobrados e pagos de uma maneira sanguinária e doentia, pagos pela dor de um pequeno garotinho.

“Por favor, deus se houver amanha faça com que papai acorde de bom humor, faça com que ele acorde feliz”. Era isso que Bob sempre pedia em suas orações, mas elas nunca eram atendidas.

O dia estava frio e nublado, as cenas passavam por sua mente enquanto lagrimas transbordavam de seus olhos.

As roupas estavam espalhadas pelo quarto e o pequeno príncipe jogado na cama como uma cadela no cio enquanto seu querido papai metia e gozava dentro dele, a cada ida e vinda, a cada gozada ele podia sentir a sensação de morrer, ele nascia e renascia a cada estocada a cada liquido branco que jorrava.

Há muito tempo aquele pobre garoto estava sem esperanças, sem salvação apenas com aquele vazio e aquela dor que reinava em sua vida, mas o garotinho possuía o sonho de que um dia ele e o seu adorável papai sairiam por ai e seria melhores amigos,ele sonhava com o dia em que olharia para o espelho e não sentiria mais nojo de si mesmo,sonhava com o dia em que ele se encontraria e aquele vazio insistente o deixaria,mas era apenas sonhos de um garoto que sabia que finais felizes não existiam.

“Eu te amo, meu homenzinho” e foi deixando essas doces palavras que seu adorável papai saíra deixando-o ali deitado, entre aqueles lençóis manchados pela dor, desejando que Deus o levasse daquele maldito lugar, mas depois não apareceu, somente apareceu uma garrafa de Vodka e alguns calmantes que invadiram o seu estomago.

O pequeno príncipe sentia os eu corpo amolecer e fora invadido por uma maré de desespero que rapidamente se transformou em paz. Ele fechou os olhos e sentiu sua vida se esquivar, não havia mais dor, não havia mais sofrimento, não existia mais nada alem da paz e da harmonia. Descanse em paz meu pequeno príncipe.

Não terá fim não ira acabar.