domingo, 15 de dezembro de 2013

O fato é que eu me importo e você já me machucou. Eu me atrai por você por teus olhos verdes, pelo teu riso leve. Temos tantas coisas em comum e a verdade é que eu so fui mais para você.
Mas, se eu aprendi a gosta eu aprendo a esquecer. Mas, você partiu meu coração.

sábado, 16 de novembro de 2013

O ontem

Só lembro dos destilados e os suspiros no banheiro do bar. Do pensamento vazio e do sentimento frio ao voltar para casa com as sandálias na mão e o vento gélido batendo no rosto e bagunçando o cabelo que demorou tanto para ficar arrumado. De chegar, despir-se e pensar "agora é só você". As alianças estão guardadas e a cama de casal agora apenas da descanso a uma pessoa, os planos do vestido branco, do álbum de fotos a decoração foi esquecida tão rápido quanto havia sido programado. Mas, se isso parece triste, o sentimento aqui dentro exala o contrario. Aqui dentro a felicidade reina, pode parecer triste os planos desmanchados, a solidão que agora grita como o vento na janela,  mas, na verdade nunca sentiu-se tão bem e tão completa como agora. Talvez o amor próprio seja isso, não precisar de ninguém para  sentir-se feliz, não ter medo de andar sozinha por ai ou de ficar com quantas pessoas quiser. Quem sabe, o amor próprio seja isso, amar-se sem precisar da opinião de alguém, simplesmente bastar-se!

domingo, 1 de setembro de 2013

Talvez.

Me entreguei a você como se estivesse caindo de um penhasco. Talvez tenha sido aquela noite chuvosa com Debussy na vitrola e as duas taças de vinho doce brindando. Talvez tenha sido as roupas jogadas no piso gelado da tua casa. Talvez tenha sido a sua mão na minha cintura e o seu halito quente no meu pescoço, ou talvez tenha sido você me beijando inteira e dizendo o quanto eu sou perfeita. Talvez tenha sido o modo como me penetrou e  me abraçou quando terminamos. Talvez tenham sido as noites mal dormidas no vai e vem do teu corpo, ou o acordar com o café quente na cama vestindo a sua camisa e ouvindo você dizer que ela ficava melhor em mim, que você ficava melhor em mim. Talvez tenha sido as caminhadas de mãos dadas ou os bilhetes em lugares inesperados, ou os presentes em dias comuns "so por que é terça- feira" você me dizia. Talvez tenha sido o "fomos rapidos demais" ou até mesmo "vivemos em mundos diferentes." Talvez tenha sido o meu gosto pela solidão. E hoje as taças estão quebradas e garrafa de vinho esta vazia, hoje a lua brilha la fora e faz um calor terrivel. Mas, o Debussy continua tocando.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Sobre o que se é.

Estranho como tudo na vida segue um fluxo desordenado e lento, mas que quando se acorda e olha para trás parece apenas que se piscou e a vida já aconteceu.
A pessoa, no qual, eu sou cheia de marcas do passado que estão intrínsecas aqui dentro, as vezes acorda e se pergunta como e quando tudo na vida aconteceu e mudou.Acho que fui meio deslocada pelo meio. Não me lembro quando foi que troquei as tardes escrevendo pelos relatórios, pelos recursos e pelo cansaço (mental e físico) diário. Não me lembro quando deixei minha bicicleta e peguei o carro. Não me lembro quando deixei a minha casa pela a rua.Não me lembro quando deixei a lamina e passei a ser a fortaleza. Não me lembro quando mudei os meus planos. Não lembro quando comecei a machucar as pessoas tanto assim. Não lembro quando e como os rostos que antes eram tão íntimos viraram só sorrisos e um "olá" vazio e frio. Não me lembro quando troquei os braços quentes e um peito cheio de amor por noites vazias. Não me lembro quando troquei o ar livre pelo ar condicionado. Não me lembro quando descostumei com a luz do sol, agora até uso óculos escuros para não doer.
Aconteceu tudo tão rápido.. não, talvez essa não seja a palavra.Talvez a palavra seja flashes, sim isso. Minha vida é divida por flashes. Tudo como em uma comédia romântica daquelas americanas, você sempre sabe como é, aconteceu sempre tudo igual, só a forma como é contada que se difere. Quando apertamos o play sempre sabemos que vai acontecer,mas mesmo assim queremos ver o que o narrador tem para nos contar.
Sinto, sinto, sinto não sei explicar o que sinto...... das tardes com os amigos, das viagens, do dia atoa, do amor, do help, de São Paulo, daquela que eu fui e que me trouxe até aqui, mas onde é o que aqui? Dizem que as descobertas começam com a observação, mas eu so observei e apenas descobri que nada sei. A vida é tão estranha, já se foram 18 anos e apenas alguns dias que foram marcantes.
É  mais um desabafo sem sentido.