domingo, 1 de setembro de 2013
Talvez.
Me entreguei a você como se estivesse caindo de um penhasco. Talvez tenha sido aquela noite chuvosa com Debussy na vitrola e as duas taças de vinho doce brindando. Talvez tenha sido as roupas jogadas no piso gelado da tua casa. Talvez tenha sido a sua mão na minha cintura e o seu halito quente no meu pescoço, ou talvez tenha sido você me beijando inteira e dizendo o quanto eu sou perfeita. Talvez tenha sido o modo como me penetrou e me abraçou quando terminamos. Talvez tenham sido as noites mal dormidas no vai e vem do teu corpo, ou o acordar com o café quente na cama vestindo a sua camisa e ouvindo você dizer que ela ficava melhor em mim, que você ficava melhor em mim. Talvez tenha sido as caminhadas de mãos dadas ou os bilhetes em lugares inesperados, ou os presentes em dias comuns "so por que é terça- feira" você me dizia. Talvez tenha sido o "fomos rapidos demais" ou até mesmo "vivemos em mundos diferentes." Talvez tenha sido o meu gosto pela solidão. E hoje as taças estão quebradas e garrafa de vinho esta vazia, hoje a lua brilha la fora e faz um calor terrivel. Mas, o Debussy continua tocando.
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Talvez as lembranças de um amor sirva para adoçar nossas emoções quando o amargo se tornar tão amargo ao ponto de nos abater.
ResponderExcluirTalvez as elas sejam constantes até você decidir ou perceber que sua vida seguiu.
Talvez você nunca saberá o porque amou, por ser um talvez... :D
O que tu viveu é tão único que em dados momentos nem saberá explicar; mas amores não servem só para amar e sim para ter historia a contar... contar que amou.
E isso já torna você uma pessoa nobre, pois amar é precioso hoje em dia e lembrar que sentiu é melhor ainda para manter a delicadeza de viver.
bjao
Que lindo! Que palavras lindas! Guarde essas boas memórias e esqueça do talvez. Ou foi ou ainda é. Mas nunca duvide do amor.
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